» por Rosana Biondillo
No Yoga, de forma geral, há um sistema que descreve os estágios do desenvolvimento psicoespiritual do ser como sendo formado por sete centros, denominados chakras (em sânscrito, “rodas”). Esses centros são também conhecidos como padmas (em sânscrito, “lótus”).
Esses sete centros psicoespirituais estão distribuídos ao longo da coluna vertebral, desde sua base e até o topo da cabeça. Devido à sua forma circular e espiralada ao redor da coluna, sua representação é a de uma serpente que jaz adormecida no último chakra, que se inicia na base da coluna, esperando o momento de ser despertada para iniciar sua escalada rumo ao topo da cabeça (que alguns textos dizem não ser exatamente um chakra, por ser aberto e/ou vazado na parte superior).
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Bhagavad Gita: a grande batalha dentro do coração de Arjuna

Arjuna e Krishna
A Bhagavad Gita é uma obra de incomensurável valor, amplamente admirada por sua vasta e profunda complexidade. Os grandes temas estão aí retratados e as angústias e sofrimentos humanos se mostram por inteiro. Mas há também um outro fator extraordinariamente essencial: a saída para essas angústias e dores também é aí mostrada, pois a Gita é certeira ao declarar que para o inevitável sofrimento há uma solução.
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O Yoga e o Ser

Om
O Yoga, esse complexo e profundo mapa do ser humano, dá-nos diversos indicativos de como chegarmos à nossa essência, ao Ser. De acordo com os Vedas, o Ser permeia tudo, é criador e criatura ao mesmo tempo. Em nós, indicam os Vedas, esse Ser, ou essa essência universal, reside no coração: “Dentro do coração, em uma pequena cavidade, repousa o Universo.” (Mahanarayana Upanishad).
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- Artigo originalmente publicado em 26 de novembro de 2007 em yoga.pro.br e também publicado em 17 de agosto de 2009 em vidadeyoga.com.br, o site do Tales. [↩]
A essência está em nós

Aula prática com Tales Nunes. Foto por Chris Gabler em 2010.
Quando olhamos para nós mesmos ao espelho, ou para a pessoa ao nosso lado, podemos nos perguntar: “Em meio a essa materialidade óbvia que vejo, que se movimenta, argumenta, gesticula, onde está o que o anima, a anima, a alma? Em meio a tanta diversidade de cor, língua e credo, onde está a essência, o que é comum a qualquer ser humano?”
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- Artigo originalmente publicado em 13 de agosto de 2007 em yoga.pro.br e também publicado em 19 de agosto de 2009 em vidadeyoga.com.br, o site do Tales. [↩]